COVID-19 E depois da pandemia

Há quem já lhe chame “Pandemia Emocional”, confusão, angústia, ansiedade, stress, medo, desespero, raiva, tristeza… Estes são alguns sentimentos que podemos enumerar como possíveis consequências da mais recente pandemia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Covid-19.
Perante as dificuldades e condições atípicas que nestes tempos se vivem, recém-saídos de um largo período de isolamento e, em atual promoção do distanciamento social, os cuidados de prevenção e tratamento da infeção pelo novo coronavírus, não podem deixar de contemplar a saúde mental das pessoas.
É fundamental que a tranquilidade e bem-estar pessoais, não só em casa como no local de trabalho, sejam restabelecidos e preservados. Manter-se produtivo, criar e seguir novas rotinas, ter capacidade para receber e gerir más notícias são competências obrigatórias nos dias de hoje.
Daniel Goleman defende o conceito de inteligência emocional, como a capacidade que cada um tem para reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
- Autoconsciência emocional – capacidade para reconhecer as próprias emoções;
- Autoconhecimento e autocontrolo – aptidão para controlar as próprias emoções e agir de forma fiável e flexível;
- Empatia – dar atenção genuína aos outros e mostrar preocupação com eles;
- Consciência social – aptidão para comunicar de forma clara e convincente, resolver conflitos e estabelecer relações.
A resposta a grande parte das dúvidas que atualmente nos assalta passa por agir com Inteligência Emocional.
O que se pode reter?
A partir de agora há que trabalhar com uma perspetiva emocional, com foco no humano e nos valores individuais e sociais. E, a atual crise transformá-la numa real oportunidade de Aprendizagem.